domingo, 25 de janeiro de 2015

PARVOVIROSE CANINA

                                       
           
A parvovirose é uma doença infecciosa e contagiosa, causada por um vírus de tamanho extremamente pequeno, o parvovírus, observado em diversos animais. A partícula infecciosa é bastante resistente, sobrevivendo na presença de pH entre 3,0 e 9,0, à inativação a temperatura de 56º C
por 60 minutos e tratamentos com solventes orgânicos, podendo sobreviver no meio
ambiente durante meses e anos. A única coisa capaz de eliminar o vírus é o cloro e/ou desinfetantes  específicos para a eliminação do vírus. Como por exemplo o Herbalvet T.A.
O vírus é transmitido pela eliminação das fezes. Muito comum em cães jovens, que ainda não tem o sistema imunológico formado e ainda não completaram o esquema de vacinação.
Acredita-se também que insetos e roedores podem transportar o vírus de um local para o outro.
              (Animal com diarréia de sangue causada pelo parvovírus)
Após o contato com o vírus, de quatro a cinco dias da infecção instalada, os sintomas começam a se apresentar, neste período o vírus chega à corrente sanguínea e atinge o intestino e a medula óssea causando sintomas como perda de apetite, depressão, febre, vômito, diarreia com presença de sangue com desidratação rápida, diminuição da temperatura corporal, icterícia (amarelamento da pele e mucosas devido à hepatite) e infecção bacteriana secundária. O parvovírus pode atingir também o músculo cardíaco, causando miocardite e levando ao quadro de insuficiência cardíaca com dificuldade respiratória, fibrose do miocárdio e por fim o óbito.

Alguns fatores contribuem para aumentar a severidade da doença, como o estresse, condições desfavoráveis em canis super lotados e mal higienizados, infecções bacterianas secundárias, ação conjunta de outros vírus (cinomose, coronavirose, etc) e endoparasitismo (verminose).
O diagnóstico pode ser feito através de exames de sangue tradicionais com base na contagem das células brancas sanguíneas (leucócitos). Ou através de um teste rápido com amostra de fezes e vômitos. Na parvovirose encontra-se uma contagem reduzida de glóbulos brancos (leucopenia).
A melhor forma de prevenir a parvovirose é vacinar o cão anualmente. E, em se tratando de filhotes não se deve levar o mesmo para passear enquanto o quadro vacinal ainda não estiver completo. O Médico Veterinário responsável pelas vacinas do filhote deve informar aos tutores a partir de qual data o filhote poderá iniciar seus passeios diários. A limpeza do ambiente também é de suma importância na prevenção, devem-se usar desinfetantes apropriados, pois somente estes eliminam o vírus.


sábado, 17 de janeiro de 2015

MUCOPOLISSACARIDOSE VII NO TERRIER BRASILEIRO (FOX PAULISTINHA)

Mucopolissacaridose VII  no Terrier Brasileiro

A Mucopolissacaridose VII  do Terrier Brasileiro  ou  MPS VII,  antes chamada de Osteogênese Imperfeita, é uma doença  que foi descoberta em 2012 por pesquisadores da Universidade de Helsinki na Finlândia, a mesma causa  um distúrbio esquelético fatal que atinge não só os exemplares de Terrier Brasileiros, mas também exemplares de outras raças caninas.
Onze doenças MPS diferentes já foram encontradas em seres humanos. As características típicas da doença incluem nanismo, anormalidades esqueléticas, características faciais grosseiras, córneas nubladas e crescimento excessivo dos órgãos internos.
A doença no Terrier Brasileiro é causada pelo gene GUSB, o qual também é responável pela MPS VII (síndrome de Sly) em seres humanos.  Os sintomas nos Terriers Brasileiros afetados assemelham-se aos da doença em humanos.
Esse distúrbio  é causado pela deficiência de uma enzima, a beta-glucuronidase, que é importante para o desenvolvimento e manutenção do esqueleto e das articulações. Esta enzima está presente nos lisossomas das células e é vital para a remoção e degradação dos glicosaminoglicanos/GAGs (componentes fundamentais na matriz extracelular, nos tecidos conectivos, cumprindo várias funções). A inatividade da enzima beta-glucuronidase em cães com essa doença, provoca o acumulo desses resíduos celulares, causando estragos no esqueleto, articulações e órgãos. A causa dessa doença é uma mutação genética recessiva que torna a beta-glucuronidase ineficaz.
A MPS VII no Terrier Brasileiro é evidente desde os primeiros dias do nascimento, não apresenta cura e leva à deformidade óssea das patas dianteiras e traseiras, impedindo a locomoção. Os sintomas ocorrem no início do desenvolvimento, depois de se notar dificuldade em andar ou de ficar em pé.
Um veterinário poderá realizar exames radiográficos evidenciando assim o problema em questão. A indicação médica, pelo menos até o momento é para que esses indivíduos sejam eutanasiados

Com base no estudo finlandes um teste de DNA foi desenvolvido tornando possível identificar os portadores e com isso planejar os acasalamentos sem riscos de nascimentos de indivíduos sintomáticos.
Um cão portador não é doente, mas carrega o gene, como a MPS VII é uma doença recessiva, recomenda-se que o indivíduo positivo sempre seja acasalado com um indivíduo negativo.
Dessa forma, com o passar do tempo à doença poderá ser eliminada da raça, sem ter de excluir cães portadores.

A Genoscoper Laboratories, sediada em Helsinki, Finlândia é a empresa que oferece o teste de DNA para saber se os cães são portadores ou livres.
É possível solicitar via internet um kit do teste (MydogDNALite) e recebe-lo diretamente em sua casa depois de alguns dias.
O teste contém dois tops que você esfrega no interior da bochecha do cão. Quando o swab secar basta colocá-lo de volta na caixa e preencher os dados do cão no local determinado.
Demora cerca de um mês antes de obter os resultados do teste. As respostas virão on-line no site da Genoscoperonde, onde você tem um login e senha com perfil de seu cão preenchidos previamente.
Se você quiser, poderá solicitar a seu veterinário para realizar o teste, obtendo assim um laudo do mesmo aumentando a credibilidade do resultado.
Encomende o seu teste no endereço a seguir: http://www.mydogdna.com/shopping-cart

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

ALERTA! NESSE VERÃO CUIDADO COM A HIDRATAÇÃO DOS NOSSOS PETS!

Assim como acontece com os humanos,cerca de 80% do corpo dos cães e gatos é composto por água. A desidratação é um sintoma da falta de líquidos e eletrólitos, que são fundamentais para o funcionamento adequado das células do organismo.A desidratação pode ocorrer em tempos de calor excessivo ou nos casos em que o animal apresenta vômitos ou diarreia constante: a perda dos líquidos leva à desidratação com consequências fatais caso não tratadas imediatamente.

Nem sempre o focinho é um bom indicador de desidratação. O melhor é examinar as gengivas do cão ou gato, já que, quando desidratados, tornam-se mais ressecadas. Outro sinal de que um cão está desidratado que pode ser observado em casa é através de um simples teste do “puxão de pele” (Estado de Carne): 
Puxe suavemente  a pele do animal na região do abdômen ou um pouco abaixo do pescoço. Em cães hidratados, ela deve ter o tônus normal e voltar rapidamente para o lugar. Nos quadros de desidratação, a pele demora um pouco para voltar. Quanto mais severa a desidratação, mais demorado será o tempo para a pele voltar ao normal. 
Perda de apetite, encostado pelos cantos, sem forças para caminhar, as pernas ficam bambas, olhos fundos, orelhas caídas e uma expressão de sofrimento. Um cão ou gato que esteja visivelmente desidratado deve receber atenção veterinária imediata, incluindo fluídos intravenosos, para repor os líquidos e evitar novas perdas.
Para a desidratação leve (ausência de vômitos e diarreia) a água de coco é uma ótima opção.
Animais de estimação não suam como os seres humanos. O controle da temperatura corporal (transferindo calor e esfriando o corpo) é feito por meio da boca e pelos coxins planares (almofadinhas). Por esse motivo é comum cães se mostrarem ofegantes.
Em tempos de calor, principalmente no verão, é importante ficar atento à ingestão de água pelo seu cão, sempre disponibilizar um local com sombra e água fresca é fundamental.
Dentro de Casa: em dias quentes, cães e gatos irão procurar lugares bem arejados. Dispor de potes com água sempre fresca em diversos locais da residência. Outra possibilidade é usar ventilador ou ar-condicionado para ajudar a amenizar as altas temperaturas do dia.
Na Hora do Passeio: É importante levar o cão para passeios em horários com sol e calor menos intensos. Antes das 11:00 horas e depois das 17:00 horas, por exemplo. Não esqueça de levar água fresca (Bebedouro para Passeio), evitando a desidratação, mas também problemas como insolação e queimaduras.
Bebedouros Disponíveis no Mercado:
 


                           Abaixo troca de calor (cão suando):